sábado, 28 de abril de 2018

Mulher casada

O meu casamento não foi tradicional. Aliás, não está a ser, porque o dividi em duas fases. A primeira foi dedicada exclusivamente à família directa e aos padrinhos, com quem almoçámos ontem, depois de dizermos o sim no registo. A segunda será hoje ao jantar, com mais alguns amigos, num restaurante e não numa quinta, nem num salão reservado para a festa. Não tenho bouquet, véu, nem vestido de noiva; ele não tem fato, nem gravata; casámos de ténis nos pés. O bolo é simples e pequeno, feito pela madrinha; não contratámos fotógrafo, todas as fotos foram/serão tiradas por nós; as lembranças são saquinhos de organza com bombons (azul para os homens e rosa para as mulheres), com uma mensagem de agradecimento, e espetadas de gomas para as crianças; o photobooth são placas feitas home made e uns acessórios que comprámos. E estamos muito felizes com o nosso casamento pequenino e diferente. Logo à noite há festa, mas aqui estão as fotos do dia de ontem.

Eu e a madrinha de casamento

Eu e a mana

Eu e o pai

Eu e a mana

Eu e a mãe

Eu com a madrinha e o marido

Filhote e marido

Marido com o padrinho de casamento

Eu e o maridão

O meu filhote com a tia

O meu tio/padrinho com o maridão

Eu com o meu padrinho

Com a madrinha, a mana e o marido


O menino das alianças

Put a ring on it

Pode beijar a noiva!

Mãe e filhote 
A nossa família linda

Os pais e a mana

Os padrinhos de casamento

Com os meus pais

Com os meus pais, a mana e o filhote

O gang todo

Com a barriguinha que já se nota

Finalmente casados

segunda-feira, 23 de abril de 2018

E sintomas?


Sempre ouvi dizer que cada gravidez é diferente da anterior e é bem verdade. Durante a gravidez do meu filho, não tive sintomas assim de maior, além de muita fome e muito sono. Desta vez, tudo me ataca. Dores de cabeça, cólicas, sono; tenho enjoos todos os dias e deixei de conseguir comer uma série de coisas. Enjoei, praticamente, tudo o que é doce. Carne, peixe, massas, arroz? Também já quase não sei o que é isso. Esta criança é toda pelas sopas, fruta (tem-me apetecido laranjas e sumo de laranja a toda a hora!), torradas, iogurtes e ovos. Pouco mais me deixa comer. E os cheiros? Ai, os cheiros... parece que sinto todos e mais alguns! Tudo me deixa nauseada. E comprimidos para os enjoos, perguntam vocês? Pois que eu os tomo, sim senhora. Mas, ainda assim, não funciona a 100%. Estou tramada com este pequeno diabinho que carrego na barriga. 😎

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Novidades

Num dos meus últimos posts, mencionei que tinha duas novidades: o casamento (que se vai dar para a semana!) e a mudança de casa. Esta última ficou em stand-by. A ideia era comprar casa e deixar esta, que é alugada. Porém, com tudo o que se tem passado, decidimos adiar essa decisão e fazer apenas algumas alterações nesta casa para ficar ao nosso gosto enquanto cá estivermos a viver. Ninguém está com cabeça para essas mudanças neste momento e é muita coisa a acontecer ao mesmo tempo.

Sei que as minhas últimas publicações têm sido um bocadinho depressivas e o meu estado de espírito deverá permanecer assim por mais algum tempo, porque ainda é tudo muito fresco, mas não vos quero maçar com os meus problemas em todos os posts; e como nem tudo pode ser mau, venho cá deixar-vos novidades mais animadoras, levar um pouco da chuva que se abateu sobre a minha vida e mostrar o arco-íris que já se deixa ver. A primeira novidade é que me renovaram o contrato (yay!). A segunda e já esperada pelos mais atentos, é que, se tudo correr bem, vou ser mãe pela segunda vez. Contamos agora com 13 semanas e 2 dias de feijãozinho! 😊


quarta-feira, 18 de abril de 2018

Um aperto no peito


Passaram 23 dias desde que perdi o meu tio. Os meus avós foram-se completamente abaixo. A minha mãe também, mas tenta aguentar o barco para ajudar os meus avós. A minha tia idem. Na maioria das noites, o meu filho não consegue dormir sozinho e chora. O meu pai perdeu o companheiro de noitadas, parvoíces e de uma vida inteira, a pessoa que melhor o entendia. O meu padrinho, também amigo de longa data, anda a bater mal com esta perda e a correr todos os sítios onde passavam tempo juntos, desde a altura em que todos se conheceram. Eu, que sou a campeã do sono, que dorme em qualquer lado e a qualquer hora do dia, tenho tido dificuldades em adormecer e em dormir tantas horas como habitualmente.

O meu avô está numa altura da vida em que já precisa de ajuda a vários níveis, mas recusa-se terminantemente a aceitar isso. Continua a querer fazer tudo sozinho, ainda que não tenha lucidez nem capacidade para tal. Como é que podemos ajudar alguém que não quer ser ajudado? O desgosto está a levar-lhe a vontade de viver e se lhe tiramos a independência, o que vai ser dele? Entretanto, a vida de toda a gente anda de pantanas.

Quem conhecesse o meu tio, pensaria que ele era uma pessoa de bem com a vida. Víamo-lo sempre alegre, de sorriso na cara e copo na mão. Sempre cheio de piadas e parvoíces na ponta da língua. Sempre com brincadeiras e bem-disposto. Mas, no fundo, ele chorava em silêncio, em casa. Nunca teve uma vida fácil e os problemas sempre foram muitos. Aquela capa que ele usava era mesmo isso, uma máscara. Dizia ele que bem podia morrer, porque não fazia cá falta a ninguém. Mas fazia. Faz. Aos amigos, aos irmãos; aos sobrinhos, aos pais... Como faz, que deixou um buracão na vida de toda a gente!

Desculpem lá a deprimência deste post, especialmente depois de tantos dias sem cá pôr os pés. Prometo que o próximo não vai ser tão triste e espero que estas últimas semanas tenham sido mais generosas convosco do que foram comigo.

Refúgio

Sempre fui uma pessoa saudosista. Sempre fui muito de fotografar tudo para ter memórias físicas de todos os momentos. Mas desde que acontece...