terça-feira, 29 de agosto de 2017

Férias!


Em Julho, tirei uma semaninha de férias, que serviu para passear, preguiçar, passar uns dias longe daqui e relaxar. Agora, estou na segunda semana, que, pelo contrário, está a servir para tratar de assuntos pendentes, fazer limpezas e passar tempo com o meu filho. E, por falar nisso, até me custa a crer que o regresso às aulas está aí à porta. Bolas, que passou depressa, já ele vai para o 3º ano! Os manuais já os temos, uma das tarefas desta semana é ir plastificá-los, bem como adquirir o restante material escolar em falta. Outra das tarefas que tinha delineada para esta semana era dar sumiço à roupa que andava dobrada na sala há meses. Finalmente, dobrei e passei tudo o que havia para arrumar e gavetas com ela. Lá consegui libertar a minha sala desse flagelo. Claro que já tenho uma máquina cheia para estender amanhã, é uma tarefa sem fim. E amanhã, 4ª feira, já as minhas férias vão a meio. Chiça, quando estou a trabalhar não passa assim! Por aí, alguém ainda de férias ou com férias por gozar em breve?

Lulas recheadas


Ingredientes:
Lulas
Polpa de tomate
Alho
Cebola
Azeite
Sal
Louro
Chouriço
Pimento (uso vermelho)
Bacon
Vinho branco

Preparação:
Deitar num tacho a polpa de tomate, o azeite, o louro, o vinho branco e a cebola e alho picados. Rechear as lulas com o bacon, o chouriço e o pimento aos pedacinhos e prender com palito. Juntar aos ingredientes já no tacho e deixar cozinhar.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Laura Prepon

Quando comecei a ver a série Orange is the New Black, reconheci a actriz Laura Prepon, a personagem Alex Vause. Sabia que a conhecia de algum lado, que já a tinha visto noutra série ou filme, mas não conseguia, nem por nada, lembrar-me onde.

Alex

Alex

Há uns dias, ao assistir a um episódio repetido da série How I Met Your Mother, um que já vi mais do que uma vez, percebi de onde a reconhecia. Interpretou o papel de Karen, uma ex-namorada de faculdade de Ted, a personagem principal. Tão diferente de um papel para o outro, que me levou meses a perceber quem era! Na foto acima, está Laura como Alex, em OITNB. Na de baixo, como Karen, em HIMYM.

Karen

Karen

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

É o inferno na terra


Mas que calor é este?! Não é possível que alguém se sinta bem com este tempo. Hoje transpirei das 8h da manhã até às 20h (hora em que consegui enfiar-me na banheira, depois de um dia terrível de trabalho, limpezas em casa e outras tarefas domésticas). Antes de conseguir tomar o abençoado banho, sentia-me suja, pegajosa, a ferver e com a roupa colada ao corpo. É odioso. É mesmo odioso. Só quero ver este tempo de morte a passar depressa, para dar lugar ao fresquinho do outono. Já sonho com isso! De inverno, todo este mundo vem queixar-se que tem muitas saudadinhas do verão. Penso... "Como?! Como é que alguém pode gostar disto?!". Eu certamente que não entendo, porque passo mal com isto. Ninguém merece trabalhar um dia inteiro envolvido pelo calor de 32 graus agravado pela parede de chapa do armazém. Devo ter feito muito mal noutra vida!

sábado, 19 de agosto de 2017

Evangelização


Não sou uma pessoa que goste de cães. Quer dizer, não tenho nada contra os bichinhos, não é que os deteste, ou que lhes deseje mal. A minha melhor amiga e madrinha do meu filho tinha um cão quando a conheci, entretanto, mais um se lhe juntou. Já morreram ambos e agora tem uma cadela. Sempre convivi bem com os animais dela e eu própria tive um cão durante muitos anos (bem como vários gatos, uma chinchila, porquinhos da índia, piriquitos e peixes). No entanto, não sou amante de cães. Ou de animais, no geral. Acho que devem ser bem tratados e são seres vivos que não merecem o que muitos canalhas lhes fazem. Contudo, não entendo o que é encarar um animal de estimação como membro da família, nem tratá-lo como um filho. Apesar disso, não condeno (não tenho nada a ver com isso, na verdade) quem o faz. Não entendo, mas não afecta a minha vida em nada. Não tento convencer ninguém do quão ridículo tudo isso me parece. Portanto, não aceito, nem admito que me queiram tentar convencer do contrário. Querem vestir os cães, vistam-nos. Querem tê-los a dormir na vossa cama, força nisso. Decidem gastar dinheiro com as despesas que eles acarretam? Acho bem, se tomaram a decisão de tê-los. Não vêem nenhum problema em ter crianças a gatinhar/brincar no chão onde os animais também andam? Tudo bem por mim, os filhos não são meus e os bichos também não. Nada disso é da minha conta, logo, opto por me calar e não dar opiniões que não me foram pedidas. Folgo em saber que há quem ame os animais assim e lhes dê o que eles precisam. Mas eu não sou uma dessas pessoas. Simplesmente, não sou. E não admito que me condenem por isso, quando eu não o faço com os outros. Calo os meus pensamentos sobre esse assunto para não ferir susceptibilidades, mas, se me tentam converter às vossas convicções, vão ouvir coisas desagradáveis. Vão encher-se de moscas mais às evangelizações. Já não há pachorra.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Mais um inquilino


Há uns dois anos, mais coisa, menos coisa, tivemos uma amiga nossa a viver cá em casa connosco. Estava a separar-se da pessoa com quem estava, tinha uma situação familiar complicada e precisava de ajuda e um sítio para ficar.  E ficou cá cerca de um ano. Acordámos que a roupa dela iria a lavar com a nossa; a comida, essa, seria ela a comprar ao gosto dela, sendo que lhe reservávamos espaço no frigorífico e na despensa para guardar as suas coisas. Podia usar o resto da casa livremente, afinal, era nossa amiga e convivia connosco. Agora, passamos pela mesma situação. Temos um amigo a separar-se da namorada e estava à procura de um quarto para ficar durante uns curtos meses, enquanto procura casa. Ele não nos pediu nada, mas eu e o B. estamos a tentar estabilizar as nossas finanças e pusemos essa hipótese em cima da mesa. É um sacrifício que vamos fazer, mas... o dinheiro extra dá-nos imenso jeito. E, vejamos, o rapaz trabalha nas horas (e dias) em que estou em casa e está em casa quando eu estou a trabalhar, de maneira que não nos vamos cruzar muito. O acordo com ele foi incluir a comida no valor mensal e as regras são simples: se acabar com algum artigo alimentar ou de higiene, informa-nos; não fumar dentro de casa; não fazer barulho à noite, depois de o meu filho se deitar; não andar calçado em casa; avisar-nos se quiser receber alguém (que ele disse logo que não tencionava receber, pois não se sente à vontade, já que a casa é nossa). Não posso andar só de roupa interior; intimidade restrita ao quarto ou aos horários em que estamos só nós; temos que gerir a comida que há em casa por mais um; temos que arranjar espaço no WC para as coisas de mais uma pessoa. Sim, temos que nos adaptar, é verdade. E ele também, calculo, porque dividir casa com um ou dois amigos não é a mesma coisa que viver em casa de um casal com um filho. Mas é um sacrifício que nos vai trazer benefícios, é apenas por uns meses e, se conseguimos com uma amiga durante um ano, agora também iremos conseguir. E vocês, seriam capazes de viver assim?

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Séries \\ Hemlock Grove


Sinopse: A série passa-se na cidade de Hemlock Grove, Pensilvânia. Quando duas adolescentes são brutalmente assassinadas e seus corpos são largados para que alguém os ache no dia seguinte, Peter Rumancek, um jovem cigano de 17 anos, é acusado desses crimes e há também boatos de que ele seja um lobisomem. Mesmo sendo, secretamente, um lobisomem, ele não é o assassino. Juntamente com Roman Godfrey, um upir, decidem resolver o mistério.

Na segunda temporada, dois antigos personagens coadjuvantes foram promovidos para o elenco principal: Destiny, a prima mais velha de Peter, que ganha a vida como médium, e Dr. Johann Pryce, o cientista-chefe do Instituto Godfrey, um brilhante e implacável cientista, dotado de super-força. Um grupo forma-se na cidade e empenha-se em destruir as criaturas sobrenaturais em Hemlock Grove a todo o custo. Para piorar a situação, Peter e Roman lutam contra sua natureza, já que Peter corre o risco de se transformar num assassino, e Roman desenvolve uma fome insaciável para matar. À medida que os dois combatem seus inimigos e lidam com seus problemas, eles também devem lidar com os monstros em que se estão a tornar ou já tornaram.

Roman a tirar a forma humana do Peter de dentro do lobo

O homem dentro do lobo. Impressionante, não?

O início da transformação do Peter

O lobo a emergir durante a transformação para lobisomem

Shelley Godfrey

Um dos primeiros assassinatos

Opinião: Ok, esta não é uma série arrebatadora, não posso dizer que é das minhas favoritas, mas sem dúvida que gostei de vê-la. É diferente de tudo o que já vi, é macabra, é mórbida e tem alguns desenvolvimentos bem estranhos, mas fascinantes! O homem a sair de dentro do lobo é qualquer coisa, por exemplo. Tem um bom impacto visual e uma história porreira. O final não era o que esperava, mas até gostei. A amizade entre Roman e Peter é improvável, mas resulta. É uma série de terror que cumpre o que promete e que não cansa por serem poucos episódios.

Receios do dia-a-dia


Não sei se serei só eu a ter estes pensamentos, mas na minha cabeça, há sempre uma tragédia à espera de acontecer. Quando vou a descer umas escadas, penso sempre que vou escorregar a qualquer momento e descer os degraus todos de rabo; quando vou a subir, começo a imaginar que tropeço num degrau e dou uma queda daquelas fantásticas, de ir com a boca ao chão (e isto escala para pior quando vou com sacos de compras na mão e penso que, se cair, não tenho como me apoiar); à hora de almoço no refeitório da fábrica, com as duas mãos a segurar o tabuleiro desde a fila até à mesa onde me vou sentar, vou sempre à espera de tropeçar nos meus próprios pés, sei lá, e espalhar-me ao comprido, tabuleiro para um lado, eu para o outro, o telemóvel com uma peça para cada canto, a sopa toda entornada e a loiça partida; e sempre que entro num elevador, só descanso quando saio e verifico que aquela porra não ficou encravada comigo lá fechada dentro. E é isto. Pensamentos que me assombram.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Separadas à nascença #14


À esquerda - Dianna Agron
À direita - Annabelle Wallis

São ambas actrizes. Conheci a Dianna como Quinn Fabray, na série Glee e a Annabelle como Mia, no filme Annabelle. Não são fotocópias, mas são bastante parecidas!

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Annabelle


Sinopse: John Form acha que encontrou o presente ideal para sua esposa grávida, uma boneca vintage. No entanto, a alegria do casal não dura muito. Uma noite terrível, membros de uma seita satânica invadem a casa do casal num ataque violento. Ao tentarem invocar um demónio, eles mancham a boneca de sangue, tornando-a receptora de uma entidade do mal.






Opinião: Não é uma obra prima da sétima arte, mas posso dizer que gostei do filme. Esperava ver a boneca a passar-se e matar toda a gente, bem ao estilo mais arrepiante, julguei que a criatura fosse mais assustadora. No entanto, o filme é assustador q.b. (quando aparece o Carneiro - a entidade do mal invocada -, e o fantasma da mulher que atacou o casal). Os actores que representam o casal é que podiam ter mais vida, são ambos um pouco mosquinhas mortas.

domingo, 13 de agosto de 2017

Rumo ao equilíbrio


Quem me acompanha há mais tempo aqui pelo blog, já saberá, provavelmente, que tenho tido alguns contratempos ao longo dos últimos anos. Maioritariamente, financeiros. Desde que saí da casa dos meus pais, a minha vida mudou radicalmente. Escolhi sair de casa deles quando estava a trabalhar em regime de trabalho temporário. Por outro lado, se estivesse à espera de melhorias nesse sentido, ainda hoje estaria em casa deles, porque estou, exactamente, onde estava há 5 anos (com entradas e saídas, mas fixa há 3 anos). Foi uma escolha que fiz, porque queria começar a minha vida com o meu filho ao lado do B. E não me arrependo. Mas confesso que não tem sido fácil. Todos os meses é uma ginástica orçamental para nos governarmos. Temos alturas melhores e piores. Numa das melhores, optámos por ter um filho. Engravidei. Perdi-o. A maior parte do ano passado, o B. esteve desempregado, a receber subsídio. Tem sido um remar contra a maré constantemente. A fazermos sábados e horas extra. Com o B. a aceitar biscates por fora. Este ano, ele arranjou um trabalho onde ganha melhor. E as coisas começam a equilibrar-se. Eu sou uma pessoa positiva, mas estar sempre a levar patadas da vida cansa de verdade. E parece que me sai um peso do peito quando as coisas se começam a compor. Como agora. Concorremos à Porta 65, um apoio à renda para jovens até aos 32 anos, em abril. Ontem, chegou a resposta. E a nossa candidatura foi aceite. Durante um ano, vamos ter direito a uma subvenção de 60% da renda. E é uma ajuda do caraças! Tenho mais novidades, mas ainda a marinar, pelo que vos contarei mais tarde, se vierem a concretizar-se, como esta.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Relações difíceis...


Quando se dá uma traição por parte de um (ou de ambos) dos elementos do casal, o caminho a tomar é só um de dois, a meu ver: ou optam por perdoar e seguir em frente, mantendo a relação, ou não perdoam e separam-se. Não posso afirmar com todas as certezas o que faria, se me encontrasse nessa situação, porque acho que é uma daquelas coisas que só se sabe passando por elas. No entanto, a minha opinião é a de que a primeira opção tem pouca coisa para correr bem. Não digo que não seja possível, mas acho bastante difícil recuperar a confiança de alguém que traímos, bem como igualmente difícil voltar a confiar em alguém que nos traiu. Tenho um exemplo perto de mim, em que ambos já puseram o pé na argola ao longo dos 11 anos que já passaram juntos. E não é uma relação saudável, porque eles não confiam um no outro. Quando estão afastados, estão, constantemente, a pensar se a outra pessoa está a trair. Dizem coisas muito desagradáveis um ao outro (insultuosas e de baixo nível, para lá de um limite que considero inultrapassável). Eu não consigo, de facto, entender como é possível manter uma relação assim, como é que se leva a vida sempre de mal com a pessoa com quem vivemos? Como é que se pode estar com uma pessoa sem confiar nela? Não pode ser uma vida feliz.

domingo, 6 de agosto de 2017

Viciada!


Eu até sou uma pessoa cheia de sono (desde que tive o meu filho, fiquei completamente em modo sleep), que adormece a qualquer hora do dia, em qualquer lugar (já adormeci numa discoteca, true story!), tenha dormido 4, 8 ou 12 horas. Mas são 2h da manhã e eu estou aqui absolutamente pregada num livro, que estou a ler sem paragens desde as 23h, porque quero saber mais e mais e acabar já com aquilo. E isto já é uma coisa que acontece há muito tempo. E, actualmente, só não acontece mais vezes ficar acordada pela noite dentro a ler, porque acordo às 6h30 para ir trabalhar e não me tenho de pé durante o dia se dormir pouco. Alguma vez irei perder este vício?

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

A minha biblioteca \\ Colisão


Sinopse: Num calmo fim de tarde no Texas, o consultor financeiro Ben Fosberg, viúvo, abre a porta a dois agentes da Segurança Interna. A partir desse momento, a sua vida transforma-se numa espiral descontrolada de acontecimentos. Um homem de negócios tinha sido assassinado e o cartão de Ben fora encontrado no bolso do assassino contratado que também acabara morto. Os agentes têm inúmeras perguntas para as quais ele não tem resposta. As provas contra ele continuam a acumular-se quando um estranho misterioso, conhecido por Pilgrim, o arrebata aos agentes e os lança numa perigosa jornada. A chefe de Pilgrim tinha sido raptada por um homem para quem destruir a vida de Ben é apenas uma tarefa insignificante. Acossados pela traição e pelo perigo, Ben e Pilgrim têm de desvendar um plano nefasto e salvar a própria vida - antes que seja tarde de mais…

Opinião: É um thriller cativante, que nos fala dos podres de agências do governo, de corrupção, conspirações e organizações secretas. Que nos mostra como a vida de alguém pode mudar num piscar de olhos e como é possível ser traído por pessoas que nos são próximas, sem nunca esperá-lo. Ben e Pilgrim formam uma dupla improvável e que passa por muita coisa para superar os seus dramas pessoais e salvar as próprias vidas. É um thriller cheio de acção e muito bom!

terça-feira, 1 de agosto de 2017

O Meu Conto de Fadas #8


O momento em que começámos a namorar

Entre o momento em que começámos a sair e aquele em que acabei a relação que mantinha na altura, foi um piscar de olhos. Passava o meu tempo livre todo com o B. e a vontade de oficializar a relação foi-se consolidando até atingir o momento em que deixei de lutar contra isso e admiti a mim mesma que era isso que queria. Fui encontrar-me com o rapaz com quem namorava e disse-lhe que aquilo não estava a resultar e que era melhor cada um seguir o seu caminho. Confesso que me custou um bocadinho, porque, apesar de nunca o ter amado e não ver futuro na relação, nem estar emocionalmente disponível para ele, acho que é sempre um bocadinho triste quando investimos numa relação que não vinga. E ele não ficou surpreendido; já há muito que a nossa relação tinha esfriado e ele também se tinha apercebido. No momento em que ele se foi embora, senti um peso a sair-me dos ombros e soube que tinha feito a coisa certa. Isto aconteceu poucos dias antes do natal e eu contei ao B., obviamente, mas não avancei com a conversa que queria ter: dizer-lhe que o que queria, na verdade, era ser namorada dele. Continuámos a sair juntos e com os nossos amigos em saídas de grupo, sempre a agir como um casal, agora já sem o fantasma da relação que eu tinha anteriormente. Na passagem de ano (de 2011 para 2012), combinámos passar a noite no bar onde nos conhecemos, com as minhas amigas e os amigos dele (os mesmos que estavam connosco na primeira noite). Começámos a noite separados, inclusive eu fui trabalhar nesse dia e, quando saí, fui directamente para casa das minhas amigas, onde jantei e me arranjei. Encontrámo-nos todos depois de jantar e rumámos até ao bar. Até esse dia, eu não conhecia a faceta ciumenta do B. Afinal, eu não era namorada dele e nenhum de nós se sentia no direito de demonstrar ciúmes. Nessa noite, a coisa mudou de figura. Ainda não tínhamos assumido nada, mas já nos sentíamos como se o tivéssemos feito. A determinada altura da noite, saí e vim sentar-me nos bancos que o bar tinha na rua, enquanto o B. ficou à porta a conversar com um dos amigos. Segundos depois, sentou-se ao meu lado um rapaz e perguntou se podia sentar-se. A minha resposta foi "Já te sentaste..." imediatamente antes de me levantar e afastar-me. Aparentemente, o rapaz ficou a fixar-me quando eu me afastei, mas só me apercebi de tal quando vi o B. dirigir-se ao outro, muito danado, e perguntar-lhe se queria uma fotografia. Até fiquei abananada da surpresa, mas o amigo puxou-o de volta para dentro do bar e, como o outro também não lhe deu resposta, o B. voltou para junto de nós. Aí, percebi que já pertencíamos um ao outro e que já não dava para esconder, pelo que decidi não adiar mais e perguntei-lhe (passavam umas duas horas da meia-noite) se queria começar bem o ano. Quando ele me respondeu que sim, abracei-o e perguntei "Queres namorar comigo?". Conseguem adivinhar a resposta? 😜

Mães...

... serão sempre mães. É eu pegar ao colo um bebé de 5 meses e ter a minha mãe a dar-me conselhos sobre como agarrar nele da melhor maneira, que não me esqueça de o segurar assim ou assado e de lhe apoiar a cabeça para não se desequilibrar para trás. Considerando que já tomei conta de inúmeras crianças, já fui ama e trabalhei num infantário; que tenho um rebanho de primos mais novos que eu e nos quais eu peguei várias vezes enquanto bebés; e, principalmente, que tenho um filho com 8 anos e estou careca de ter experiência de colo. A sério? 😄

Refúgio

Sempre fui uma pessoa saudosista. Sempre fui muito de fotografar tudo para ter memórias físicas de todos os momentos. Mas desde que acontece...