quinta-feira, 6 de outubro de 2016

O Meu Conto de Fadas #2


O momento em que começámos a falar

Como já vos contei aqui na primeira publicação desta rubrica, não houve faísca quando nos conhecemos. Inclusivamente, por estar comprometida, não dei o meu contacto, não houve grandes conversas, não dançámos juntos. Tudo o que as minhas amigas fizeram com os amigos dele, nós não fizemos. E, por isso, à medida que o tempo foi passando, elas continuaram a sair com os amigos dele, ele continuou a sua vida e eu a minha, com o namorado que tinha na altura. Mas na verdade, a relação que eu tinha nessa altura estava condenada desde o início. Custou a arrancar e nunca passou de morna a quente. Chegou o meu aniversário, os amigos dele até vieram à festa com as minhas amigas e conheceram o meu namorado. Entretanto, o mais-que-tudo começou a sair com eles os quatro para beber café, coisa que eles faziam diariamente, mas não nos voltámos a cruzar, porque eu, como já tinha o meu filhote, não o fazia. Não fazia ideia que ele podia ter sequer algum interesse em conhecer-me melhor, depois da noite em que nos tínhamos conhecido. Não tinha havido qualquer química, que eu tivesse reparado. Numa dessas saídas, aparentemente, o meu nome surgiu em conversa e os amigos dele mencionaram que eu era o tipo de rapariga de que ele gostava. E ele perguntou a uma das minhas amigas se lhe podia dar o meu número. Ela mandou-me mensagem a pedir autorização e eu comecei por dizer que não. Não era que não lhe achasse piada, na verdade. Era apenas por uma questão de respeito à pessoa que ainda estava comigo, apesar de a relação ser um fracasso e já estar a caminhar a passos largos para o fim naquela altura. Ela continuou a falar comigo por SMS e a insistir para dar uma oportunidade ao rapaz, já que não estava feliz. Um pouco de pé atrás e por insistência dela, acabei por autorizar, ainda dizendo "Mais uma dor de cabeça, mas dá-lhe lá o meu número", coisa que ela lhe mostrou antes de lhe dar o contacto. Esperta, não? Ele mandou-me mensagem e disse que, se era mais uma dor de cabeça, não havia problema, que podia dizer que não queria falar com ele, que não me mandava mais mensagens. Senti-me um bocadinho culpada e, a partir daí, começámos a falar. E a conversa fluía tão bem com ele...

4 comentários:

  1. Mais um pedacinho, continuo curiosa... Parabéns atrasados :)

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  2. A vida deles não é fácil como a nossa. A história deles tem marcas como a nossa. E o regresso deles é ansiado… por todos!
    Preparem-se para a Estreia de No Limite, 4ª feira, às 23.05!

    :))))

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  3. Anita, também vi isso hoje!!! E lembrei-me da tua pergunta :P mas adiantaste-te, eheh!

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