sábado, 25 de maio de 2013

Os gays e a adopção

Tenho que opinar sobre isto! Esta coisa da adopção por casais homossexuais dá que falar em todo o lado, portanto irei dizer também de minha justiça. Há coisas que, honestamente, não compreendo. Há quem diga que o ideal é ter um pai e uma mãe. Para mim, o ideal para a criança é ter quem a ame, eduque e dê o que ela precisa. Ponto. Mas que caralho importa o sexo dos pais, sinceramente? Quem é que, realmente, quer saber disso? Epá, é como dizerem que um casal é melhor que uma mãe solteira. Minha querida gente que fala de realidades que não conhece, atentem nisto: se um casal hetero pode ser melhor que um homo? Pode, sim senhor. Se pode ser IGUALMENTE bom? Também. Se um homo pode ser melhor? Indubitavelmente. Meus caros, um casal de gays quando quer uma criança, quer MESMO, nunca são pais por acaso, por acidente, planeiam tudo e o filho é SEMPRE desejado. Correcto? Isto faz deles, no geral, pais mais atentos e preocupados. 

Outro argumento que me perturba a alma é dizer que não devem porque sujeitam a criança ao preconceito alheio. Foda-se o preconceito dos outros. Os paizinhos que eduquem os putos a ter tolerância às realidades diferentes das suas e a aceitar os outros como são. Ou os gays é que têm que reprimir o seu direito de serem pais, de amarem uma criança, só porque os outros não gostam? Really?! As crianças a quem os pais biológicos largam por qualquer motivo, têm direito de viver num lar cheio de amor e carinho, que lhes dê o que precisa, não? E se forem gays, qual o problema? É como dizerem que estes vão depravar os filhos, seduzi-los, enfim. Oh, por amor à santa! A maioria dos casos de abusos a menores são cometidos por familiares de sangue, até. E têm o descaramento de usar isto como argumento. 

Se os putos em lares de gays/lésbicas também podem vir a sê-lo? Podem, mas que mal faz isso? Se forem felizes, que sejam homossexuais à vontade. Isso não é argumento em terra nenhuma, até porque o que não falta aí são bichas loucas criadas por um pai e uma mãe. Aliás, os que conheço foram todos criados em famílias estáveis e compostas por um homem e uma mulher. E explicação para isto? Poupem-me!

A questão de dizerem que um casal faz melhor que um pai solteiro ou uma mãe solteira só prova que nunca conheceram essas situações de perto. Uma mãe solteira desdobra-se para fazer os dois papéis, protege a dobrar, ama a dobrar, acaba por dar mais para colmatar a falta do outro membro parental.

Caramba, se há mães solteiras que nunca deviam ter tido filhos? Claro. Mas a capacidade de amar e educar não deve nunca ser avaliada pelo estado civil da pessoa, nem pela sua orientação sexual. Deve ser avaliada pela sua personalidade, pelos seus valores e princípios, pelos meios financeiros que podem proporcionar à criança a concretização de todas as suas necessidades. ISSO são critérios. Orientação sexual e estado civil são coisas irrelevantes. Essas capacidades vão de pessoa para pessoa, não de categoria para categoria, não podemos presumir que todos os homossexuais vão criar gays depravados, que todos os heterossexuais vão educar crianças perfeitas, nem que todas as mães solteiras vão criar falhados.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

A minha biblioteca \\ Esc@ndalo


Sinopse: O controlador pai de Amelia Wilkes não permite que ela namore, mas isso não impede a talentosa finalista do liceu de manter um romance com o colega Anthony Winter. Desesperadamente apaixonados, os dois sonham com uma vida em conjunto e planeiam contar aos pais de Amelia apenas quando ela fizer dezoito anos e se tornar, legalmente, adulta. A mãe de Anthony, Kim, que lecciona na escola que ambos frequentam, sabe - e guarda - o segredo que os une. Mas a paixão deles é exposta mais cedo do que planeavam. O pai de Amelia, Harlan, fica chocado e furioso ao encontrar fotografias de Anthony, nu, no computador da filha. Meras horas depois Anthony é preso. Quando os acontecimentos começam a espiralar fora de controlo e o caso toma uma dimensão nacional, Amelia e Anthony arriscam tudo numa ousada e perigosa tentativa de limpar os seus nomes e terminar com a loucura em que tudo aquilo se tornou.

Opinião: Gostei muito! É uma lição de vida. Quando adquiri o livro, tive dúvidas, pensei que devia ser uma história previsível, recheadinha de clichés, algo vazia. Mas, ainda assim, arrisquei, porque foi a custo zero. E não me arrependo. Aborda um tema muito actual, aliando-o à clássica história de amor impossível e retrata bem a força que é preciso ter para ir contra uma maioria esmagadora, para defender uma opinião e manter princípios, algo que sempre fiz, sempre me custou compreender as pessoas que cedem perante a pressão de várias opiniões contra a sua, ainda que esteja certa dela. Gostei imenso de todo o desenrolar da história, do final, da forma como foi construída, a força das emoções, enfim. Recomendo!

Stolen


Sinopse: Após um assalto que corre mal, Will Montgomery é preso e passa muitos anos na prisão. Quando sai, tenta reconciliar-se com a sua filha, mas um dos elementos que fazia parte da sua equipa de assaltantes culpa-o de o assalto ter corrido mal e resolve raptar a filha de Will, para o obrigar a pagar 10 milhões de dólares. Will vai fazer de tudo para recuperar a sua filha, mesmo que para isso tenha de voltar a fazer assaltos ou até mesmo matar.

Opinião: Não posso dizer que não tenha gostado do filme, vê-se bem. No entanto, é um pouco previsível, cheio de clichés, e podia expandir-se mais. O Nicolas Cage é um actor de quem gosto, o que ajudou. Honestamente, não sei qual saiu primeiro, mas este filme tem uma história similar à do Taken, se bem que esse é melhor, na minha opinião.

sábado, 18 de maio de 2013

Foi bom enquanto durou

Dizia eu que estava numa maré de azar. Parece que continua. Fiquei sem trabalho! Ontem a coordenadora foi ter connosco para assinarmos as folhas de ponto. Mandaram os temporários todos embora da fábrica, devido a uma grande baixa de produção. Isto acontece muito ali, mandam embora e chamam quando precisam novamente. No entanto, houve gente a entrar há pouco tempo e o pessoal do armazém tem pedidos para novo material, daí que não perceba. Andaram lá fornecedores esta semana e clientes da fábrica a fazer auditorias. Ouvi conversas por lá de que falta material por falta de pagamento aos fornecedores, também se diz que houve algum cliente que desistiu da fábrica, enfim. A própria coordenadora não sabe o porquê disto e diz que o chefe não tem previsão para quanto tempo vai durar assim. Se no primeiro dia de trabalho só me apetecia chorar, no último dia, chorei mesmo. Estou de volta a casa.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Percalços

Não tenho tido mesmo tempo para passar por cá e, das poucas vezes que o faço, é tipo visita de médico! E depois só acontecem coisas fantásticas. Há alturas lixadas!

Devia ter recebido o primeiro ordenado através de transferência bancária, forneci o NIB à empresa de trabalho temporário, mas pagaram em cheque, ignorando por completo o que eu tinha pedido. Aquilo nem fica onde eu moro, tive que ir à cidade onde está a empresa, esperar para receber, dar novamente o NIB, enfim. Mas parece que aquilo é recorrente, que tenho colegas a queixar-se do mesmo. 

O meu filho adoeceu (para variar), mas já está a melhorar. Muita tosse e expectoração, diarreia e dores de barriga. Pobrezinho, deve sair à mãe, volta e meia está doente. E que tempo é este a ajudar, que num dia está um calor do caraças, depois à noite chove e no dia seguinte é um vendaval que não se pode?

O carro do meu namorado está nas últimas. Ontem, à saída para o trabalho, não queria pegar e ele pediu-me ajuda para o empurrar, para ver se ia lá com o balanço. Qual quê? Empurrei, com a imensa força que (não) tenho, ainda escorreguei e fui de rabo ao chão e o meu namorado ainda se magoou nas costas com a força que teve que fazer sozinho a segurar o carro, para ele não deslizar para cima de mim quando eu caí.

Tenho ou não tenho uma sorte do caraças?

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Bacoradas

Tenho uma colega que é um espectáculo para mandar bacoradas. A tal que stressa com tudo e não ouve os conselhos que lhe dão. Como ontem, que estava na linha, de cabelo preso, sozinha, perfeitamente visível, de telemóvel no ouvido. Ao menos, ia para qualquer lado onde não se visse tão bem, soltava o cabelo, punha o raio de um auricular. Sinceramente... 


Anyway... Toda a gente lá às 18h e às 23h vai ao break. Ela não. Ela vai ao "brék". E, por muito que nos oiça dizer break, ela insiste. Ah e, aparentemente, tem um telemóvel com "touch scream". Corrigi-a nesta última. Assim que a ouvi... "tens o quê??" e ela lá repetiu aquilo. Causou-me tanta impressão, que tive que lhe dizer que era touch screen. Óbvio que, depois disso, já a ouvi dizer mal outra vez. Porque ela, como a maior parte das pessoas quando corrigidas, entra-lhes a 100 e sai a 200.

Um outro colega perguntou-me ontem se tirei algum curso de português. Estou lá há um mês e tal e já conhecem esta faceta (irritante) minha, apesar de eu até me controlar muito, porque ouve-se ali com cada pontapé na língua portuguesa... de bradar aos céus!

Oblivion


Sinopse:
Jack (Tom Cruise) é o mecânico de drones do sector 49, um dos que ficou para trás num planeta Terra destruído por uma avassaladora guerra com uma força alienígena sessenta anos antes. A cerca de duas semanas de se juntar ao resto do seu povo no satélite Titã, Jack executa uma arriscada missão que coloca em risco todo o seu trabalho e até tudo aquilo em que acredita.

Opinião: 
Ia com expectativas altas e, talvez por isso, tenha ficado um pouco aquém. Junta uma série de clichés, mas até gostei do filme. A primeira parte é mais aborrecida, mais descritiva, parada. Mas ajuda a compreender a história. Gostei do desempenho dos actores, as imagens são brutais, os pontos de referência da cidade que foram destruídos no decorrer da guerra ainda se vêem, a imensidão do planeta vazio, gigante, destruído. Tem um bom impacto visual, na minha opinião. E tem um enredo bem estruturado, que se torna interessante à medida que vai desenvolvendo. Esperava mais acção, mas, de resto, vê-se bastante bem.

Arroz com atum, milho e cogumelos


Ingredientes:
Arroz
1 cebola
2 dentes de alho
Milho
Cogumelos
Sal

Preparação:
Refogar a cebola e o alho no azeite, juntar o arroz, sal e água e deixar cozinhar. Quando estiver quase cozinhado, juntar milho e cogumelos. Mais simples impossível!



quarta-feira, 1 de maio de 2013

Excesso de visão

Qualquer dia, mandam-me embora por excesso de visão, como as minhas colegas dizem. Os módulos de ar condicionado, depois de passarem pelo testador, têm que ser inspeccionados por nós, ver se tem riscos, brilhantes, marcas, falta de tinta, etc. Ora... eu vejo toda a porcaria, até os pequeninos e que passam, que não fazem mal. Mas, como é o meu nome que vai para o cliente, rejeito tudo o que me causa dúvidas, para os técnicos verem. Eu e outra colega, que também vê e rejeita tudo, pelo mesmo motivo que eu. 

É preferível, penso eu, reter os módulos para confirmar que não há problema, do que mandar logo para o cliente e depois voltar para trás, certo? É trabalho a dobrar para nós, porque depois muitos voltam para a nossa linha para serem empacotados, mas aqui a pequena Cy tem medo de fazer asneira, ora essa. Eu e essa colega já fomos chamadas pelo técnico para lhe mostrarmos as falhas que encontrámos, que ele não via a maior parte. Mostrámos-lhas todas. E muitas podiam passar. Como é que uma pessoa sabe??

Pois que ontem, estava a Cy na linha quando vê o técnico a aproximar-se. A Cy diz à colega "já nos vem dizer que estamos a rejeitar coisas a mais". O técnico entra: "andam a rejeitar coisas a mais". Deverei jogar no Euromilhões?


(Queridas pessoas, não tenho tido tempo para nada, peço imensa desculpa pelas ausências nos vossos blogs e pela falta de actualizações mais frequentes aqui)

Refúgio

Sempre fui uma pessoa saudosista. Sempre fui muito de fotografar tudo para ter memórias físicas de todos os momentos. Mas desde que acontece...