Uma gaja quer toda aquela mariquice do romantismo, procura o príncipe encantado, a personificação da perfeição, aquele rapaz que vai gostar dela acima de tudo e tratá-la como uma princesa (saiba-se que ponho toda a culpa disto nos contos de fadas que nos mostram enquanto pequenas). Salta de sapo em sapo e príncipe, que é bom, nada. Depois de ser maltratada, espezinhada, de lhe partirem o coração várias vezes, de lhe fazerem promessas vãs, de se aproveitarem dela, de lhe mentirem e trairem, de a insultarem, usá-la repetidamente e abusarem da sua ingenuidade, boa-vontade e romantismo, naquele ponto em que ela está quase, quase a desistir... encontra O rapaz. Aquele que lhe dá tudo o que ela procurava. Mas, como nem tudo é tão bonito como se pinta, a coisa até dura, mas chega ao fim. Decide, então, que isso do romantismo, afinal, é capaz de não ser coisa para ela, deixa de procurar o príncipe e limita-se a afastar os sapos. Decide ficar sozinha, e aproveitar apenas os chamados flirts. E resolve deixar que os ditos sapinhos se comecem a aproximar. Aparecem, vindos sabe-se lá de onde, e ela pensa "Ele quer divertir-se, eu quero divertir-me, nada como um objectivo comum para a coisa funcionar". Pois que decide brincar, flirtar e move on. Mas eis que os sapinhos se começam a revelar príncipes, assustadoramente românticos, atenciosos, carinhosos. E uma gaja pensa "Onde estão os bons velhos sacanas que só querem dar umas voltinhas? E onde raio andavam estes gajos quando eu andava à procura deles?" e lá reconsidera... que talvez, só talvez... não seja assim tão mau esbarrar num príncipe encantado e give it a try.
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