segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A BFF

Hoje venho falar um bocadinho da minha relação com a minha melhor amiga. "Aquela" amiga! É certo que, quando nos conhecemos, não nos suportávamos. Mas isso era só porque eu ainda não tinha descoberto a rebelde que há em mim. Foi com ela que fiz essa maravilhosa descoberta e agradeço a todos os santinhos. Porque, vá lá, vamos concordar que ser certinha e aborrecida não tem a menor piada! Já perdi a conta à quantidade de recordações que tenho com esta miúda, mas sei que a maior parte é parvoíce atrás de parvoíce. E o que nós gostamos de parvoíce (sempre saudável)! A primeira dessas recordações que, assim de repente, me ocorre, foi quando decidimos, na inteligência dos nossos 14 anos, começar a mandar mensagens a um certo rapaz a gozar com a cara dele (mal sabia eu onde me estava a meter!). E assim o informámos que uma tal de Bebel (cof cof) fazia uns servicinhos por uns preços jeitosos. Não é que o rapaz já estava a alinhar e a perguntar onde e por quanto? O que o desespero faz... Foi com ela que fui, pela primeira vez, ao Bairro Alto; foi com ela que participei no primeiro jantar de um canal do saudoso mIRC (medo!); foi com ela que conheci meio mundo na net e, depois, pessoalmente; foi com ela que apanhei as primeiras bebedeiras (e muitas das que se seguiram, LOL); foi com ela que passei momentos inesquecíveis na Guarda (e o que se passa na Guarda, fica na Guarda - pelo bem da nossa sanidade mental); foi ela que me aturou todos os desgostos amorosos, organizou todas as festas comigo, passou inúmeras noites na minha casa e eu na dela, tirou fotos parvas comigo; foi com ela que me baldei a tantas aulas. Com ela, confesso que fiz a vida negra a uma professora de Física-Química, cantei muito Singstar, passei noites na discoteca Kaxaça, festejei Halloweens, bebi muita vodka preta; partilhámos momentos hilariantes a jogar pictionary, comemos muitos gelados do McDonald's na altura da escola, vivemos um momento triste de vomitar no comboio (ela! ahah), fizemos um caderninho das calinadas, fomos a um baile de finalistas na Guarda, onde tanto se passou, fizemos refeições preguiçosas em dias de nada fazer no Soda Cáustica; também na Guarda, vivemos aventuras até nas pensões onde ficámos, como receber uma rosa na porta do nosso quarto e ela pintar-me o cabelo de preto (super bem, diga-se de passagem) e sujar de tinta todas as toalhas que tínhamos; a passagem de ano em casa de uma amiga onde apanhámos uma bebedeira terrível de Carolans e shots estranhos, as idas à praia de Sesimbra, os cafezinhos no Sonho Real... e podia ficar aqui horas a contar-vos as nossas memórias infinitas! Afinal, sempre são quase dez anos. Não é por acaso que ela é a madrinha do meu filho! ;)

1 comentário:

  1. Aw *.*
    Bem me lembro do ódio que tinhamos uma à outra. Mas, realmente, quem não tinha ódio à minha pessoa? Nunca ninguém gosta aqui da Fy e dada a oportunidade de a conhecer já não querem outra coisa! mwahah :X
    Belas aulas que passámos com a nariguda. Era as mensagens para o "cujo nome não deve ser pronunciado", era as risadas, o não fazer nada, responder sempre a parva, as bolachinhas que giravam a sala toda, ahah, saudades disso.
    Enfim, daí para a frente foi sempre para pior, quase que ficaste mais rebelde que eu xD
    E viva à nossa parvoíce que continua a mesma senão pior. Gostamos disto. :D
    Não sei que dizer mais, já referiste aí tudo.

    Soulmate ;D

    P.S. - Hey, esqueceste-te das noites em casa do Bruno a jogar Trivial :x LOL

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Refúgio

Sempre fui uma pessoa saudosista. Sempre fui muito de fotografar tudo para ter memórias físicas de todos os momentos. Mas desde que acontece...